quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Balanço Final (ou inicial...)




A única coisa que eu faria diferente é o envolvimento com os outros guerreiros. Que eu acho que foi um ponto negativo. Acabei conhecendo poucos guerreiros e mais pro final da caminhada. Se o jogo começasse de novo eu tentaria estar mais próxima e atenta às atividades deles desde o começo.

Eu termino esse caminho com fôlego para muitos outros, mais íngremes, com mais obstáculos... sei que não vou estar sozinha. Terão outros 64 guerreiros junto comigo! =D

Mais mensagens de "Dia do Vizinho"

Confira aqui algumas mensagens escritas na pesquisa que não foram para o jornal:

"Obrigado por todos esses anos de ótima vizinhança." Nestor, morador na rua Kellers

"Vamos nos dar as mãos, muita paz e amor e Jesus em nossas vidas." Jucirene, moradora na rua Paula Gomes

"Vamos nos unir mais, sair do nosso individualismo e começar movimentos que nos tragam paz e alegria, buscar a justiça e melhor uso do recurso público. Vamos lutar pelo o que é nosso." Siciliane, moradora na rua Paula Gomes

"Meus vizinhos: vocês são maravilhosos! Feliz dia do vizinho!" Marisa, moradora na rua Paula Gomes

"Nossa casa está aberta para sua visita. Precisando de nós é só chamar. Cuidem melhor dos seus lixos e dos alarmes das suas casas e de seus automóveis. Desejo que se desperte em todos o espírito da solidariedade e do respeito a todas as formas de vida." Laelia, moradora na rua Parnaíba

A minha mensagem:
http://www.gritepoesias.com/post/343096897/caixinha-de-fosforo
Faça desse dia do vizinho um marco. Um marco do dia que você estendeu a mão para cumprimentar o seu vizinho. Um marco do dia que você começou a dar bom dia, boa tarde a ele todos os dias. Um marco do dia que você foi levar a ele um pedaço do bolo que fez. Um marco do dia que compartilhou com ele algo de divertido que viu ou fez.
Abrir as portas da sua casa é dispôr-se a construir relações de amizade e como é bom ter amigos!

"Coisa boa é um amigo
Pra poder relembrar
Pois são tantas histórias
Tu me ensina a viver
Que eu te ensino a sonhar
Pela vida afora"

23 de dezembro - Feliz Dia do Vizinho!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"O melhor do São Francisco"

Com certeza são as pessoas!

Nesses últimos 10 dias que estive entregue à 5ª tarefa, de promover uma transformação social no meu bairro, eu percebi que o São Francisco está lotado de pessoas legais e hospitaleiras e com sede de mudança! Aquele velho estereótipo de "curitibano fechado" não fez sentido nessa caminhada. Pessoas que me chamaram pra entrar, pessoas que estão dispostas a fazer a diferença no bairro... enfim: pessoas que são mais do que um número estatístico indicando a população do bairro ou a porcentagem nº de pessoas/Km².

No planejamento da ação decidi entrevistar 100 pessoas, era um número aleatório, mas que eu acreditava ser um número possível de executar e que eu poderia medir a "temperatura" das percepções sobre o bairro. Mas quando planejei não contemplei todas as possibilidades:
1ª) a entrevista durou bem mais tempo do que eu imaginava;
2ª) meu trabalho nessa semana exigiu bastante tempo;

Quanto à 1ª questão o que parecia ser um problema acabou sendo ótimo! Eu adoro pesquisas qualitativas, ir à fundo, conhecer as pessoas, a história de vida delas... e foi isso que esse tempo maior de aplicação do questionário me permitiu. Até convite para voltar eu ganhei e já tenho uma visita marcada pra sexta-feira, vou lá tomar um chimarrão com essa família querida ai da foto (está faltando a Fabíola que ainda não tinha voltado do trabalho):
Ruan, Lauriane e D. Marli com o jornal recém recebido
Quero agradecer muito à Karine, Maira, Marina, Glenda, Miúxa, Ana Bess, Camile, e todos meus amigos que curtiram, compartilharam e me deram força na execução dessa tarefa. Vocês arrasam!


Quero agradecer muito e principalmente a quem fez isso acontecer: meus pesquisados queridos! Bernadete, Fabíola, Nestor, Mauro, Edison (morador na R. Marcos Moro), Vera Regina, Marli, Siciliane, Andréa, Adriane, Júnior, Laelia, Oscar, Edimar, Débora, Fátima, Eliane, Isabela, Edison, Jucirene, Elisabete, Marisa e Tito.

Mas voltando ao processo...

Na semana dos dias 12 a 16 de dezembro andei pelo São Francisco aplicando os questionários, consegui aplicar 23.

Esse é o questionário:


E esse é o panfleto:

No sábado (17/12) pela manhã peguei as últimas pesquisas preenchidas que faltavam e no sábado à noite iniciei a montagem do jornal. Domingo (18/12) passei o dia todo em função disso, colando, escrevendo, montando... o texto da capa escrevi em uma conversa com a Marina pelo Facebook, fui contar pra ela o que eu queria dizer e saiu o texto! =)
Foi tão divertido! Comprei canetinhas coloridas e coloquei todas minhas habilidades dos tempos de escola em prática!

Aqui uma foto do processo de montagem:


Na segunda-feira de manhã (19/12) levei o meu original na copiadora e fiz 100 cópias (23 coloridas para os entrevistados e 77 preto e branco para distribuir pelo bairro).

Ontem a tardinha entreguei para 6 dos entrevistados e hoje pela manhã para 13. Ainda faltam 4 pessoas receberem, estou me comunicando por e-mail com eles para combinar uma data e horário.
Hoje pela manhã distribui em alguns comércios do bairro: Padaria Amércia, Brooklyn Coffee Shop, Lolitas Coiffure, Mein Shatz, Olivia Guloseimas, panificadora (na Praça do Skate), lan house (na praça do Skate). E em algumas casas que possuem caixa de correio que cabem o jornal (várias casas não tem caixa de correio ou a que tem é muito pequena).

Ainda restam 20 jornais para serem entregues. Estou me programando para fazer isso amanhã à tarde e à noite em dois locais: Casa Lilás e 92º.

O jornal não tem uma edição online porque foi feito à mão. Vou tentar digitalizar e colocar aqui uma cópia. Por enquanto as fotos da cópia colorida:


Frente

Parte interna

Trás

No jornal tem o endereço aqui do blog e o meu contato de e-mail, espero receber vários feedbacks! =)

Um trecho do texto inicial:
"Então o que você vai ler e ver nesse jornal são as respostas que essas pessoas colocaram no questionário, mas por trás de cada palavra tem um vizinho seu, alguém que mora no mesmo prédio, na mesma rua que você, e essa pessoa é cheia de histórias engraçadas, emocionantes, curiosas... para contar. Estou muito feliz de ter podido ouvir essas pessoas e, quem sabe, ter plantado uma semente de motivação e empatia para que esses novos amigos coloquem a mão na massa comigo e com você para tornar o São Francisco o melhor lugar para viver e conviver! Vamos fazer juntos?"

Hoje à noite vou fazer um Post especial com outras mensagens de Dia dos Vizinhos que não foram pro jornal.

Só quero compartilhar mais uma coisa antes de encerrar esse post que já tá gigante: Na quarta-feira passada eu voltava pra casa depois de aplicar alguns questionários e eu estava muito, muito feliz pelo rumo que a caminhada tinha tomado, as pessoas fantásticas que eu estava conhecendo, comecei a rir de alegria e o riso se transformou em choro e foi um choro de alegria que há muito tempo eu não chorava e foi muito bom!
Sou imensamente grata ao Instituto Elos e ao Guerreiros sem Armas por me proporcionarem isso, independente do que acontecer daqui pra frente no Caminho do Guerreiro eu sei que já não sou mais a mesma e que tenho e quero fazer muitas coisas por essas pessoas que estão a minha volta!

Tá, agora chega se não começo a chorar de novo! hehehe

Beijos e muito obrigada!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A quantas anda a minha ação...

Só pra atualizar a galera de como anda minha ação aqui no São Francisco resolvi fazer esse post.


Na segunda-feira, 12/12, peguei as pesquisas e o panfleto na copiadora e à tardinha iniciei meu "passeio" pelo São Francisco para fazer as pesquisas. Foi fantástico! Olha o que postei lá no Face de tão alegre que cheguei em casa.


E na terça-feira a coisa ficou ainda mais fantástica! Fui na casa de um casal simpaticíssimo! Eles me deram várias "amostras" dos chás e temperos que têm plantados no quintal de casa e ainda uma flor de Jasmin, uma das minhas mais preferidas!!!

O que era pra ser um jornal se transformou em um Fanzine e já estou aqui rodeada de revistas, alguns recortes, as pesquisas que foram aplicadas... iniciando a redação dos textos e a diagramação das imagens.

Logo, logo mais informações! =D

domingo, 11 de dezembro de 2011

Nova ação: comunicando o que é apreciado no São Francisco!

Como prometido aqui está o cronograma da ação que vou fazer aqui no São Francisco.
Olha o mapa do bairro, com as ruas e pontos principais. =)





Mas antes de colocar o cronograma acredito que é importante explicar melhor o porquê decidi mudar para ESSA ação. 

O objetivo é entender a percepção das pessoas sobre o bairro São Francisco e documentar isso em um jornal. É um forma de apreender essas visões e compartilhá-las. Dessa forma, buscando até mesmo incentivar o companheirismo e o espírito de coletividade no bairro, visto que por ser bastante próximo do centro aquela união mais comum dos bairros residenciais é pouco evidente no São Francisco (na minha opinião).
Eu acho que o primeiro passo antes de uma ação de transformação tem uma ação de olhar e apreciar, eu já fiz como dever de casa da tarefa 2, mas não sei se as pessoas do bairro já tiveram essa oportunidade. Então achei interessante dar esse passo com o pessoal daqui e, quem sabe, numa outra oportunidade, criar algo a partir do que eles disseram... vai que o jornal que estou propondo vira o canal de comunicação do bairro!? Unindo as pessoas, criando um ambiente de cooperação para mudanças futuras... Já pensou? Eu já! =D

Ai vai o cronograma:
- Mobilizar amigos pra me ajudar a aplicar a pesquisa OK (mas a galera tá corrida e sem tempo pra ajudar) - 09 a 11 de dezembro

- Fazer a proposta de parceria para a gráfica – 9 de dezembro OK

- Elaborar a pesquisa e o panfleto explicativo - 10 de dezembro OK

- Elaborar as rotas de onde aplicar a pesquisa - 11 de dezembro OK

- Aplicar as pesquisas - 12 a 16 de dezembro

- Compilar as pesquisas - 16 e 17 de dezembro

- Fazer as notícias - 17 e 18 de dezembro

- Diagramar o jornal - 18 de dezembro

- Passar para a impressão - 18 de dezembro

- Distribuir o jornal (impresso e online) - 19 e 20 de dezembro

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E quando tudo parece difícil?

Essa questão esteve presente na minha cabeça o tempo todo nos últimos 4 dias: será que isso é difícil a ponto de eu mudar de ideia? Posso/devo me desapegar da minha ideia inicial e mudar os planos?

A minha ideia de ação que era fazer um mutirão de limpeza em um prédio não rolou.
Mas não é assim: "simplesmente não rolou".
Infelizmente não consegui dar o primeiro passo: que era conseguir o contato do dono do prédio no qual eu queria fazer a intervenção.

Uma pessoa me dizia pra ligar pra outra, fui pipocando de Secretaria em Secretaria apresentando o Guerreiros sem Armas, o Caminho do Guerreiro, a minha proposta... mas ninguém é autorizado a passar o contato do dono. Hoje, uma das pessoas que "tentou" me ajudar, me ligou dizendo tudo que eu já sabia... ou seja, nada de novo.

Depois de me frustrar, pensar em alternativas para a mesma ação em outro local ontem à noite tive um insight: pensei na atividade de Olhar Apreciativo que faço com os jovens no projeto em que trabalho e pensei que talvez poderia pensar em uma ação que fosse para identificar como as pessoas percebem o São Francisco, o que elas vêem de bom, de ruim, quais os recursos, os espaços do bairro, qual o sonho que elas tem pro bairro...

Passei a noite sonhando com questões pro questionário, com respostas... e na manhã de hoje conversando com a Karine (uma atual e futura parceira de empreitadas!) ela deu a ideia de transformar isso tudo em um jornal e distribuir no bairro... e eu: "Arrasou!" E ela já se tornou minha parceira na diagramação do jornal!

Já consegui uma parceria com a mesma gráfica que faz as impressões pra organização que trabalho. Na segunda vou lá pra conversarmos e fechar certo como vai ser.

Enviei recado via Facebook para vários amigos pedindo ajuda na aplicação das pesquisas. A Mari já se comprometeu em me ajudar na segunda e terça (tudo isso por causa das massagens anti-stress que faço nos ombros dela, de vez em quando =P)

Amanhã vou fazer o cronograma pra essa ação e posto aqui.

Mas a ideia é a seguinte:
Vou fazer uma pesquisa com 100 moradores/comerciantes do bairro São Francisco para entender como essas pessoas enxergam o bairro; os pontos positivos, os pontos negativos, os recursos, os espaços que o bairro oferece, etc. Com as respostas da pesquisa pretendo fazer um jornal que divulgue as percepções das pessoas sobre o São Francisco e será distribuído para as pessoas que responderem à pesquisa. Todas as pessoas que foram questionadas e possuírem e-mail também receberão uma cópia online do jornal.

E vamos que vamos! Porque eu sei que não estou sozinha!
Obrigada, galera!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

E o que eu tenho a ver com isso?

O dever de casa da última semana tratava de listar quais oportunidades de melhoria eu percebia no mundo à minha volta. Prédio, bairro, escritório... os locais que eu frequento.

Eu organizei essas ideias de o que posso/gostaria de fazer em um mapa mental.




E qual dessa ideias eu escolho?
Essa mesma!
Eu mostro um pouco do lugar específico no vídeo: é um Mini Shopping abandonado que serve de abrigo para moradores de rua e dependentes químicos.

No vídeo mostro também um pouco as redondezas do meu prédio e como tem pichação para todos os lados que tu olhares.

 

Organizei o passo-a-passo pra fazer essa ação acontecer pensando nas minhas ações pro antes, durante e depois. Ficou mais ou menos assim:

ANTES

1) Escrever um Projeto explicando o que é o Guerreiros sem Armas e a ação que
estou propondo para entregar/apresentar na Prefeitura.
2) Autorização: Ir até a prefeitura e descobrir se o prédio é público ou  privado e pedir autorização para limpar as pichações e grafitar.
3) Divulgação: Fazer panfletos e distribuir pelas casas e comércios da rua, divulgando a data/horário do Mutirão e pedindo contribuição para comprar os materias de limpeza.
4) Material para Limpeza: Pesquisar quais são os materiais necessários para remover as pichações, fazer orçamento de quanto material vou precisar para limpar e comprá-los para o dia do Mutirão.
5) Grafite: Buscar grupos/pessoas que façam grafite. Falar com a Sabrina (ela falou que tem umas latas de spray e poderia doar).
6) Jardineiro: Buscar um jardineiro que possa arrumar o jardim que tem em frente/ao lado do Mini Shopping. (Falar com o Adriano, empreendedor da turma de quinta à noite, se ele tem interesse e está disponível).
7) Acompanhamento da atividade: convidar um pintor (ou alguém que entenda de pintura) para apoiar o trabalho de remoção das pichações. Chamar alguma amiga para acompanhar e registrar (fotografar e filmar) as atividades.
8) Atividade motivacional/de agradecimento: Preparar alguma atividade motivacional para o início do Mutirão (atividades da Pedagogia da Cooperação - dança circular, talvez).

DURANTE

1) Fazer a atividade motivacional/de agradecimento.
2) Organizar e dividir as pessoas entre as atividades.
3) Fazer a limpeza.
4) Controlar o tempo (para dar tempo de fazer tudo!).

DEPOIS

1) Fazer um relatório de prestação de contas e com o registro das atividades.
2) Entregar o relatório nas casas e nos comércios onde foram entregues os panfletos.
3) Escrever um Projeto para que o Mini Shopping se torne um Ponto de Cultura.

E o que isso tem a ver comigo...

A região que moro é chamada de Centro Histórico. Tem muita cultura por aqui: museus, pontos históricos turísticos, sem falar as diversas lojas, bazares e bares que conferem um ar boêmio e alternativo pra vizinhança.

Acredito que tem muita cultura circulando por aqui e que isso precisa ser passado adiante. Essa retirada da pichação, a grafitagem... é só o começo de um processo de valorização de um espaço muito bom que não é utilizado devidamente.

Quero muito que esse espaço se torne um Ponto de Cultura onde váaaarias pessoas possam recriar seus conceitos de cultura (e de si mesmas!) e trocar experiências e conhecimentos para melhorarem suas condições de vida!


E meu sonho começa a nascer com essa ação... =)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Os 3R's na minha vida

Nesse post vou falar um pouco sobre os 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar e como me relacionei com eles durante a semana dos dias 24 de novembro à 1º de dezembro.

Pra começar meu dever de casa. O cálculo da minha pegada de carbono que eu fiz aqui: http://www.epa.gov/climatechange/emissions/ind_calculator.html

Meu rastro de carbono é bem alto, para minha surpresa e decepção =(

99,37 Kg de Dióxido de carbono por ano, ou seja, 8,28Kg por mês! É muita coisa.

Acredito que as viagens semanais à trabalho para Mandirituba e Fazenda Rio Grande aumentaram um bom pouco esse número, mas isso aconteceu nos últimos dois meses, antes eu não viajava... Ando muito a pé para ir ao escritório, para fazer compras, passear... pois moro na região central.

Não tive nenhuma redução significativa durante essa semana. As viajens que faço não puderam ser diminuídas, não consegui medir a diminuição do consumo de gás no chuveiro, nem da energia elétrica. Fica registrado nesse post as ações que tive durante a semana, mas a medida em número da redução das minhas emissões não consigo dizer. =(

Meu Plano de Ação para essa semana se baseou muito nas experiências que eu já tinha e que por "relaxamento" fui deixando de fazer. Além disso, li, pesquisei, conversei com várias pessoas e finalizo essa tarefa com muito mais conhecimento sobre o assunto e cheia de ideias e planos para colocar em prática; várias técnicas fáceis de fazer e que reaproveitam diversos materiais!


No Reduzir eu levei muito a sério esse texto que li: http://www.seciesp.com.br/UserFiles/File/Materia_06_08.pdf sobre o alto consumo de energia dos elevadores antigos. Adotei a prática saudável de subir e descer os 7 andares que ligam meu apartamento à rua.
Nada de elevador!
 Além disso, deixei de acender a luz de manhã (acordo com dia claro e não faz sentido ficar com as cortinas fechadas e a luz acesa) e diminui o volume do gás e da água no chuveiro para o mínimo. Procurei mais informações sobre o SIRAG - Sistema de Redirecionamento de Água em Aquecedores de Gás de Passagem - http://www.premioodebrecht.com/brasil/internas.php?pg=edicoesdetalhes&id=8 - já tinha visto o texto sobre esse invento do Cleiton Spaniol em uma revista Galileu e fui em busca disso no mercado, mas pelo que entendi ainda não está à venda.

Ainda no reduzir me surpreendi comigo mesma quando propus, na sexta-feira, para minha companheira de viagem (a Ana, que eu nunca tinha visto na vida) que dividíssemos o táxi. Ela mora perto da rodoviária e acha ruim ter que pedir ao taxista que faça a volta na quadra para deixar ela. Assim, reduzimos pela metade o número de carros circulando e ainda tivemos uns minutinhos pra bater papo (na viagem as duas deram suas cochiladas! =P)

Ainda pensando em reduzir a algum tempo tenho evitado de comprar embalagens que venham com outra embalagem dentro e mais outra e mais outra até chegar no produto (parece uma caça ao tesouro!). Prefiro comprar pacotes grandes de bolacha, por exemplo, e levar pro trabalho e comer com a galera, ou colocar uma porção menor nos potes que tenho em casa. Nessa semana comprei dois pacotes grandes de bolacha. =)

Para Reutilizar separei alguns livros que não lia mais e os levei na Biblioteca Pública do Paraná, aqui perto de casa.

Fui em uma fruteira e pedi umas caixas de madeira que junto com umas flores de folha de coqueiro que uma amiga comprou e acabou não utilizando virou uma prateleira bem linda! Mas o produto final ainda não tá pronto, falta lixar a caixa, passar verniz e prender na parede... isso vou fazendo nos próximos dias.


Com a outra parte das flores comecei a fazer uma cortina, utilizando também um resto de novelo de lã que eu tinha parado em casa.


Reutilizei uma caixa pequena utilizando essa técnica: http://www.recicloteca.org.br/passo.asp?Ancora=7 Ficou bem simples, mas bem bonito!

Cortei uma garrafa de água de 500 ml e fiz esse "fecho" para saco plástico:

Copiei a ideia daqui: http://www.superziper.com/2010/11/reciclagem-fecho-para-saquinho-plastico.html

Um aviso importante: tentei usar essa técnica com o saco plástico mais grosso e não funcionou, o plástico tem que ser mais fino (fui olhar nas embalagens pra ver se tinha diferenças, mas os dois que tentei são do tipo PEBD - Polietileno de Baixa Densidade).

Peguei uma calça jeans rasgada no joelho (rasgou de velha a coitada!), cortei e fiz uma bermuda e com a outra parte estou costurando um saco para colocar roupa suja. Falta colar o "I love" e bordar em ponto cruz o "lavar roupa", em cima vou costurar o zíper e falta fechar em um dos lados.

Chega de usar sacola pra guardar a roupa suja das viagens!

Estou juntando caixas de leite para fazer uma bolsa.
Imagina!? Foi feita de caixa de leite! Nesse blog tem váaaaarios outros modelos e apostilas com passo-a-passo à venda: http://terezaecoarte.blogspot.com/
E com a tampinha da caixa de leite fazer esses apoios de panelas e pratos.

Esse modelo tá no site Super Ziper (que é fantástico!): http://www.superziper.com/2011/03/tampinhas-de-refrigerante-fuxico-combinacao-legal.html
Consumo, em média, duas caixas de leite em 10 dias. Em um mês já consigo fazer umas duas bolsas e um apoio de prato pequeno.


Ah! Vou pedir pra família e amigos juntarem rolhas de vinho pra fazer esse daqui: olha que lindo! As instruções de como fazer estão (em inglês) nesse site: http://www.designsponge.com/2008/04/diy-project-abigails-cork-trivet-and-coaster-set.html
Eles juntam, eu faço a "obra-prima" e dou de presente pra eles de volta! =)


Falando em Reciclar a coisa já ficou mais difícil. Conversei com a síndica do prédio e a senhora responsável pela limpeza e elas comentaram que o caminhão do SE-PA-RE recolhe os resíduos do prédio. Elas comentaram ainda que alguns carrinheiros pegam alguns materiais principalmente papelão e plástico.

Fiquei super me questionando o que eu posso reciclar, como fazer isso. E comecei a pesquisar mais sobre o assunto.


Na Aliança Empreendedora temos um projeto em parceria com a Prefeitura de Curitiba que apóia associações de catadores de materiais recicláveis. Já fui em alguns parques e o ambiente de trabalho embora não seja o ideal é bastante organizado. Tem as mesas de separação do material, a parte da prensa para juntar o material em fardos para a venda. A maioria das pessoas que trabalham nos barracões moram pela região, são amigas, tem muitos familiares trabalhando juntos também.
E uma coisa que percebemos como importante para incentivar as pessoas a separarem o lixo é o envolvimento com os catadores: se as pessoas conhecem quem vive disso, de perto, acabam se dando conta de que fazer a sua parte realmente é importante e melhora a vida de outras pessoas.

Uma das grandes formas de ajudar na reciclagem acredito que seja comprando produtos que sejam recicláveis. Surpreendentemente ainda existem muitas embalagens por ai que não podem ser recicladas e precisamos estar atentos na hora de comprar para evitar esses produtos. Durante essa semana fui numa loja de produtos naturais que se posiciona como preocupada com o meio ambiente e saúde das pessoas e encontrei uma linha de produtos em que todas as embalagens não eram recicláveis. O discurso é lindo, mas e a prática?
Pra não se perder aqui tem os símbolos da reciclagem com explicações: http://planetasustentavel.abril.com.br/infograficos/popup.shtml?file=/download/stand3-painel9-simbolos-reciclagem.pdf&img_src=/imagem/infograficos-reciclagem-simbolos.jpg

Outra coisa que aprendi com a minha mãe é sempre passar uma água nas embalagens de leite, requeijão, iourgurte... se a embalagem fica com o resíduo orgânico ela se contamina, causando risco de doenças nos catadores quando chega ao barracão e impossibilitando a reciclagem. Durante essa semana continuei fazendo isso, cuidando para que o material que descarto realmente possa ser reciclado.

Li sobre compostagem, lixeira viva, como fazer papel reciclado em casa... Moro em apartamento, mas com tantas opções simples que se tem isso não é mais desculpa.

Tenho uma amiga, a Mari, que trabalhou com técnicas de agricultura urbana e plantação em sacos. Ela me mandou um tutorial sobre como fazer um composto orgânico em casa e como fazer essa plantação em sacos. Vou conseguir com outra amiga uma panela velha para usar como "recipiente" para fazer o composto.

Durante intercâmbio no Quênia a Mari trabalhou ensinando a técnica de plantação em sacos.
A Mari é uma mobilizadora engajada em várias causas! Ela fez um trabalho para a faculdade que é um documentário sobre lixo. Olha só: http://www.youtube.com/watch?v=DzzgPWIZ99M

Produzi em torno de 2 sacolas plásticas de rejeitos essa semana. Em uma delas coloquei materiais plásticos e na outra papéis. O material orgânico guardei em um pote (vou cavar um buraco e colocar no pátio da ONG - para adubar os milhares de pés de hortelã que tem lá!), ficou meio vazio porque comi poucas frutas essa semana (a correria tá braba!)...

Acho que aprendi muita coisa nessa semana cumprindo a tarefa. Aprendi que reduzir, reutilizar e reciclar demanda um esforço, demanda tempo, mas acima de tudo VALE A PENA! A correria atrás de materiais tornou tudo mais interessante e eu valorizei muito esse processo. Foi muito bacana compartilhar com as pessoas essa tarefa, pedir e conseguir ajuda.

E no fim é isso ai.  99 não é 100. Uma pequena atitude pode e faz toda a diferença: http://www.youtube.com/watch?v=9Djfaquqqms

Um dos "quadros/realidades" retratados em "Lixo Extraordinário" - documentário gravado com os catadores de material reciclável do Aterro Sanitário do Jardim Gramacho no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Estou eu uma guerreira?

Coragem é a palavra que define o meu momento de vida: essa palavra foi meu lema no final do ano passado, tive que deixar meu coração agir (coragem = quando o coração age) para conseguir deixar para trás o que não fazia mais sentido para mim e buscar novos desafios. É assim que continuo me sentindo, dia após dia, uma corajosa!
"Wordcloud" com qualidades que meus amigos e familiares associam a mim. (dezembro de 2010)
Mesmo estando disposta e cheia de expectativa para encarar muitos desafios, tenho algumas dúvidas sobre o que quero fazer nos próximos anos... gostaria de continuar trabalhando com jovens, mas talvez com um enfoque diferente: utilizando a comunicação como ferramenta para desenvolvimento pessoal e profissional. Mas, além disso, gostaria muito de trabalhar com desenvolvimento de pessoas a partir da dinâmica dos grupos, independente da faixa etária das pessoas.

Diante desses interesses, da atuação que venho tendo, o que está ficando cada vez mais claro para mim é que meu melhor sonho é utilizar a comunicação como uma forma de ajudar as pessoas a buscar mais satisfação pessoal e profissional. A partir do momento que tu conheces a ti mesmo, conheces as pessoas a tua volta, vai em busca dos teus sonhos, enfim... que tu decides se encontrar na vida... a vida parece que se torna mais fluída. Meu sonho é oportunizar às pessoas desenvolver o melhor ritmo para suas vidas através da comunicação.
Como falo para os jovens do Geração Y: todo mundo tem aquele sonho grande, aquele que é um topo de montanha bem alto, mas temos também os sonhozinhos, aquelas metas menores que nos fazem alcançar o sonho maior. Os meus sonhozinhos são representados pela operacionalização do sonho grande, que é um dos meus principais desafios: como oferecer isso para as pessoas? quem precisa disso? quem vai me ajudar?
Okai, eu sei que tenho desafios, meu sonho parece um pouco intangível... mas eu sei que sou uma guerreira e faço acontecer as coisas nas quais acredito de verdade.
Penso que desde sempre fui uma guerreira, pelas histórias que já contei e outras que ainda vou contar. Mas acho que meu ponto de virada, o momento que assumi pra mim mesma que sou uma guerreira sem armas, foi quando decidi assumir a responsabilidade sobre minha própria vida e superar as coisas ruins que vivi.

A Pedagogia da Cooperação tem por propósito ajudar as pessoas a VenSer, ou seja, ser quem elas realmente são. Isso individualmente já é um desafio, cada um ser tudo de melhor que puder ser, mas quando levamos isso pro âmbito coletivo o desafio se torna ainda maior. No Laboratório de Práticas em Pedagogia da Cooperação (LabPedCoop) tenho vivenciado muitas experiências novas e transformadoras, que tem me ajudado nesse processo de buscar quem eu eu sou, qual a minha essência: por isso, me considero uma guerreira sem armas.

Em uma das atividades da primeira etapa do LabPedCoop (agosto/2011) nos dividimos em times e criamos um "canto de paz" e uma bandeira para o nosso time. No vídeo estou com meu time entoando o hino e carregando a bandeira!

Carregando a bandeira e chamando o time envergonhado pra coreografia! 



domingo, 6 de novembro de 2011

Oi, tudo bom?

Ai vai a primeira tarefa: uma apresentação pessoal.

Nasci no dia dos pais de 1986, dia 10 de agosto. Na cidade de Santa Maria (SM), também conhecida como o coração do Rio Grande (do Sul).
Eu com 1 anos e 4 meses no pátio de casa em SM.
 Me chamam de Rica, Cla, Clari, Clari-Clari, Claclá, Clarissa... a escolha do meu nome não tem nada a ver com o "Clarissa" do Érico Veríssimo, mas no meu íntimo eu acredito que sim. =) 

Sou a filha mais nova de um militar e uma dona de casa, tenho dois irmãos e duas irmãs. Tenho três sobrinhas lindas e um sobrinho arteiro e delicioso.
Sobrinhas: Daiane (esq.) e Ana Paula (dir.) prontas para o carnaval de 2011 - o 1º de muitos! 

Eduardo no final de 2009, formatura da pré-escola.

Luíza - irmã do Dudu, no Parque Tanguá (Curitiba)
A infância e pré-adolescência foi um período tranquilo e gostoso, fui tia bem nova, então sempre tinha minhas sobrinhas como companheiras de brincadeiras (e hoje de balada!).

Junto com o Ensino Médio fiz um curso técnico em mecânica.
Durante o colégio fiz amizades incríveis que mantenho até hoje. Duas delas foram minhas companheiras em um dos meus primeiros empreendimentos: “venda de rapadura”. Com a grana pagamos nossa viagem para uma tradicional festa alemã realizada na cidade vizinha de Santa Cruz do Sul.

Da esquerda pra direita: Jana, Ana e eu - as vendedoras oficiais de rapadura do Colégio

Além disso, suei o jaleco para organizar a formatura do curso: e alguns ainda lembram de mim como a guria que foi pegar o canudo usando um chinelo rosa: rebeldia de brincadeira!

O estágio de conclusão do curso realizei na Itaipu Binacional, hidrelétrica localizada em Foz do Iguaçu. O que devo a confiança de alguns professores muito queridos que acreditaram no meu potencial para estar lá. Na tríplice fronteira muuuuitos desafios surgiram: dividir apartamento com colegas do curso, morar sozinha, administrar minha própria grana, viver longe da família, encarar meus medos e superar alguns desafios: como por exemplo admitir que não sabia andar de bicicleta, uma vergonha imensa que eu sentia e não consegui assumir.

Vista da Usina a partir do Mirante do lado brasileiro.

Em uma das visitas à família enquanto morava em Foz - pai e mãe =)

Na Itaipu tive a certeza de que queria trabalhar com pessoas e, além disso, que comunicação era o tema que fazia meus olhos brilharem: ajudar as pessoas a se entenderem através da comunicação. O jornal interno, os eventos, tudo que acontecia na Usina me fazia pensar o quanto queria trabalhar com aquilo, o quanto queria fazer com que as pessoas se sentissem felizes nos seus locais de trabalho.

Finalizado o estágio, em dezembro de 2004: “Oi pai, oi mãe! Estou de volta” Voltei para a casa dos meus pais e tive que me readaptar.

Trabalhei como vendedora em uma loja de artigos esportivos, estudei, tentei vestibular na UFPR (não deu =/), passei em Comunicação Social (habilitação em Publicidade e Propaganda) na federal de Santa Maria e por lá fiquei os próximos 5 anos...

Junto com a faculdade iniciei uma atividade voluntária: coisa que sempre quis fazer. Uma vez por semana eu passava uma manhã brincando com crianças que viviam em um lar para soropositivos. Sempre lembro do dia que um dos meninos me viu chegando e começou a cantar e fazer os gestos da música do jacaré que eu sempre cantava... Fiquei por lá durante uns 2 anos, até não conseguir mais conciliar os estágios, a faculdade, mais o voluntariado.

Na faculdade conheci pessoas diferentes, revi vários conceitos e preconceitos que ainda tinha e tive cada vez mais a certeza de que gostava de trabalhar com pessoas e com comunicação interna. Fiz alguns estágios. Os mais inesquecíveis foram:
  • Em uma escola de música, chamada Musiartes, onde eu atuava na assessoria de comunicação e me divertia muito enquanto trabalhava, um ambiente de trabalho descontraído e muito aprendizado! E, claro, juntei a fome com a vontade de comer e iniciei aulas de técnica vocal, comprei um violão que hoje está guardado na casa dos meus pais em Santa Maria... um dia ainda aprendo a tocar!
  • Na fábrica da Coca-Cola localizada em Santa Maria, a CVI, onde tive a oportunidade de fazer o que me dava muito prazer: comunicação interna e de grátis ainda tinha uma equipe maravilhosa de profissionais e amigos junto a mim. Foi lá que iniciei um contato maior com o Terceiro Setor coordenando o Programa de Responsabilidade Social e percebi que eu podia e queria fazer mais.
Da esquerda para a direita Heleni, Delvia e Tiago - a equipe (mais bonita da cidade) de Comunicação Interna e Responsabilidade Social da CVI.
    Em 2007 passei no processo seletivo da AIESEC, organização mundial que promove o desenvolvimento de jovens através da liderança e de intercâmbios profissionais em mais de 100 países do mundo. Atuava no time de comunicação e adorava! Pessoas legais, festas divertidas o slogan era e continuava sendo: “Work hard, play harder!” Lá aprendi que mais importante do que fazer é fazer com paixão.

    Time de Comunicação AIESEC SM em 2007
    Organizei, junto a 4 pessoas, o evento de final de ano - o AIESEC Christmas - do escritório da AIESEC Santa Maria de 2007 e foi um mês de trabalho intenso, auto-conhecimento, apoio e diversão: o evento contou com apresentações artísticas de grupos da APAE e de uma Associação de Apoio a Portadores da Síndrome de Down. Foi emocionante. 
    Aqui o vídeo da nossa apresentação: http://www.youtube.com/watch?v=7A0boGIYZ2k

    No ano de 2009 organizei e coordenei um time de Endomarketing na AIESEC que contava com uma equipe de 4 pessoas criativas e cheias de vontade de fazer acontecer!
    Nesse mesmo ano, o último da faculdade, foi quando iniciei o estágio na CVI e iniciei minha monografia: um grande motivo de orgulho.
    O tema escolhido foi Representações de infância na publicidade e decidi entender isso a partir do olhar das próprias crianças. Foi fantástico! As entrevistas foram realizadas com três meninas e três meninos entre 5 e 6 anos e eles foram encantadores. Me surpreenderam e me fizeram perceber ainda mais a importância da comunicação na vida das pessoas.
    Para a pesquisa da monografia ganhei uma bolsa de estudos da ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância e tive os resultados da monografia publicados em formato de artigo em um livro:http://www.alana.org.br/banco_arquivos/Arquivos/downloads/ebooks/infancia-&-consumo-2010.pdf 

    Em 2010 comecei a fazer terapia,sai da casa dos meus pais, voltei pra casa dos meus pais, larguei um emprego que não me fazia mais bem, fiquei 4 meses somente estudando (pós em Gestão de Pessoas e Marketing que acabei abandonando posteriormente) e pensando no que fazer da vida...

    Em dezembro de 2010 graças a rede de contatos da AIESEC, fiquei sabendo da vaga que ocupo desde janeiro de 2011. Amo morar em Curitiba, os parques, as pessoas, meu trabalho...

    Mais do que morar em Curitiba posso dizer que fazer o que faço hoje é algo que me faz sentir muito realizada: atuo em um projeto chamado Geração Y, realizado pela Aliança Empreendedora (AE) em parceria com a Ashoka e com o financiamento do Instituto Camargo Correa. O objetivo do projeto é apoiar jovens de baixa renda com idade entre 16 e 30 anos que querem empreender. Ajudo-os a desenvolverem uma ideia de negócio ou projeto social e após isso a elaborarem um plano de negócios.

    Equipe do Geração Y
    Embaixo: esq. Mari, dir. Lizi | Em cima: esq. eu, dir. Kaká
     Mas, muito mais do que isso, estou finalmente fazendo aquilo que sempre quis! Trabalho com pessoas e através da comunicação ajudo-as a realizarem o que elas desenvolverem o que querem para suas vidas e o que/como vão fazer isso! Eu não as digo o que fazer, mas tento facilitar o processo para que elas descubram dentro delas mesmas essas respostas. E isso é muito mágico! Compartilhar esses momentos com outros facilitadores é muito enriquecedor. Em uma turma que tenho a Karine como co-facilitadora é incrível a forma como nossos olhares sobre o grupo se complementam e fazem com que possamos atuar em sintonia uma com a outra e com o que é pedido pelo grupo! 

    Do contato com os jovens tenho aprendido a comemorar cada pequena conquista, aprendi a acreditar no potencial de cada pessoa e tenho tentado focar na solução e não no problema (a Lizi, minha coordenadora, é o exemplo perfeito disso!).

    Apesar de longe da minha família morando em Curitiba e trabalhando na AE tenho conhecido todos os dias pessoas que lutam pelo que querem, persistem naquilo que acreditam, são desapegadas com suas próprias ideias para tentar entender a do outro (a Mari, mobilizadora do projeto é a personificação perfeita disso).

    Desde que cheguei aqui fiz um curso de Jogos Cooperativos o que me levou ao Laboratório de Práticas em Pedagogia da Cooperação que está sendo uma experiência fantástica, com pessoas que tem anos de experiência nessa vida de: “Se o importante é competir, o fundamental é cooperar”.

    Eu acredito que a transformação social começa a partir da transformação individual, penso que precisamos estar abertos e dispostos para mudarmos nossas próprias crenças (“mente é que nem pára-queda: melhor aberta”), para então propôr uma mudança “externa” , algo maior.

    Tem uma cantora escocesa que gosto muito, KT Tunstall, que diz: “Everybody sails alone, oh, but we can travel side by side.” Eu quero embarcar em muitas viagens de mudanças, partindo dos indivíduos para o coletivo, e quero ter pessoas com esse mesmo desejo ao meu lado!

    O que tenho usado como lema nos últimos anos é: "A vida é um esboço sem quadro" dA Insustentável leveza do ser (Milan Kundera), então, tento não me preocupar se foi ou não a melhor decisão, mas em aproveitar cada segundo para aprender com a escolha que fiz.
    Muito prazer em te conhecer!

    quarta-feira, 26 de outubro de 2011

    O jogo já vai começar...

    Hey!

    Para tu que chegou até aqui: muito obrigada!

    Provavelmente tu deves ter visto meu apelo no Face, no Twitter, no teu e-mail... =)

    A questão é que descobri o Guerreiros sem Armas há algum tempo e me apaixonei pela proposta, pela metodologia e estava me programando para fazer parte da edição de 2013.

    Mas como as coisas acontecem na hora certa, mesmo que a gente não sabe que é a hora certa, na última segunda-feira (24/10) fiquei sabendo que vai ter um grupo em julho de 2012!! E lá fui eu fazer a inscrição.

    Mas pra participar do Programa não é tão simples assim, até porque tem muitas pessoas querendo participar (na última edição foram 500 inscritos!) e o número de guerreiros é limitado.

    Então, esse blog será utilizado para postar as tarefas e informações relevantes ao processo seletivo que se chama "Caminho do Guerreiro".

    Quem tiver sugestões de como deixar o blog mais bonito, atraente, interessante... ou qualquer outra qualidade que um blog deve ter, por favor, me escreva.

    Pra quem quiser saber mais sobre o Guerreiros sem Armas esse é o link do site: http://www.guerreirossemarmas.net/

    Beijos, pessoas do bem, e mais uma vez obrigada!

    Cla