Não aprendi a andar de bicicleta quando criança. Sempre morri de vergonha por isso. Por volta dos 20 anos consegui aprender, mas só pra dizer que sabia... nunca pedalava de verdade.
Mas final de 2011 coloquei como meta pra minha vida fazer da bicicleta meu meio de transporte. Queria aprender de verdade e me tornar uma ciclista. Até que no dia 25 de fevereiro comprei a primeira bike da minha vida. Tive medo de vir pedalando até em casa, mas incentivada pela minha companheira de apto e super amiga Bárbara consegui vir até em casa.
Dai a me tornar ciclista foi um pulinho. O que me deixou super feliz e realizada e, ao mesmo tempo, criou uma pulga atrás da orelha: "Como pode uma coisa que considerava tão difícil se tornar algo tão natural?"
Talvez porque fosse uma coisa que eu queria muito, talvez porque me dediquei com paixão e afinco, talvez porque superei o medo de cair, talvez porque eu não desisti, talvez porque eu tive pessoas tão amigas que me incentivaram...
Não sei, deve ser por causa disso tudo.
Tá, okai, Clarissa. Bem legal essa tua história.
Mas o que tem a ver com o Guerreiros?
Assim como nos últimos 3 meses aprendi tanta coisa com a minha bike (e vivi tantas coisas boas com ela e com outros amigos ciclistas!) acredito que no 1 mês que estarei no Guerreiros muita coisa vai se transformar em mim.
Vai ser um exercício constante de me despir do que sei, do que acredito para conhecer o que os outros Guerreiros e as comunidades pensam, sentem... E fico imaginando o quanto essa vivência vai despertar em mim.
Assim como descobri que sou uma ciclista (e vivi todo um processo para isso) minha pergunta é: "Que capacidade(s) vou descobrir/despertar em mim participando do Guerreiros?"
Por hoje é isso.
Vou descansar que essa pedalada de 38Km pegou pesado comigo.
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| A galera no Parque Barreirinha |
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